décimo episódio do podcast Universo Alpha<\/a>, que oferece também uma conversa com Felipe Tellis sobre seu papo e Alpha Sessions com o cantor Guilherme Arantes. No mesmo programa, a locutora Nyvienn Reis conta sobre sua série de Saúde e Bem-Estar com especialistas em nutrição e saúde da mulher.<\/span><\/span><\/p>\nConfira trechos do papo com Joss Stone:<\/span><\/span><\/strong><\/p>\nVanessa Rabelo: E nós estamos ansiosos para o seu show. Eu quero falar com você sobre o show, assim os ouvintes e seus fãs podem saber mais. Primeiro, eu gostaria de saber se você pode falar sobre o seu trabalho com o Dave Stewart, que produziu o seu novo álbum. <\/strong><\/span><\/span><\/p>\nJoss Stone: Sim, eu conheço o Dave há muitos anos, desde que eu tinha 17 anos. Nesse último álbum a gente começou a trabalhar quando estávamos escrevendo para uma peça sobre viagem no tempo em Londres. Na verdade, é bem interessante por ser sobre família, amor e a vida, mas também por falar de viagem no tempo, o que é meio louco. Então estávamos trabalhando e eu falei pra ele que queria fazer um álbum que fosse mais dramático, que as músicas fossem mais profundas, mais emocionantes, como Dione Warwick já fez. Eu estava falando com ele sobre isso e ele falou “Ok, vamos fazer isso agora!” e eu pensei, “meu Deus, Ok”. Aí ele pegou a sua guitarra, e começamos. E 10 dias depois nós tínhamos o álbum. <\/span><\/span><\/p>\nIsso é incrível. Esse novo álbum, é diferente dos seus outros trabalhos? Como? <\/strong><\/span><\/span><\/p>\nÉ diferente por causa do som, da abordagem, do tipo de escrita… é mais dramático. Eu acho que é bem mais sério, mas não chato. É tão difícil de explicar a música, a música deve ser ouvida para ser entendida. É tanta coisa pra colocar em palavras, é melhor apertar o “play” e ouvir. <\/span><\/span><\/p>\nEu estava lendo que, durante a pandemia, você lançou um podcast, “A Cuppa Happy”, qual foi a sua ideia para lançar esse projeto e sobre o que é? <\/strong><\/span><\/span><\/p>\nEu acho que o principal do meu trabalho é fazer música, mas a música é apenas uma ferramenta que eu uso para me comunicar com as pessoas. E é tudo sobre felicidade, sobre se sentir feliz, seguro, forte, confortado e não sozinho, essa é a parte principal, com a música, você nunca se sente sozinho. E na pandemia, foi tirada a minha ferramenta, eu não podia fazer o meu trabalho, e isso pra mim foi uma das coisas mais tristes sobre a pandemia, eu senti como se eu não pudesse fazer o meu trabalho. Mas eu estava 100% errada, claro que eu podia fazer o meu trabalho, não podia ser como shows, o que está tudo bem, então eu comecei com ideias diferentes, como eu poderia fazer as pessoas sorrirem, e como as pessoas poderiam sentir que não estavam sozinhas. Então eu comecei a fazer o meu programa de culinária no Facebook, só conversando com as pessoas, dividindo receitas, rindo, recebendo conselhos deles, ouvindo suas histórias, apenas conectando. E aí, veio o podcast, que tinham pessoas que sabem muito mais sobre saúde mental do que eu, eu não sei, eu sou apenas uma mulher andando pela vida. Eu só posso aconselhar sobre o que eu vivi. As pessoas que eu entrevistei estudaram o cérebro, a saúde e os exercícios. Eles são psicólogos, alguns terapeutas, outros são comediantes ou ilusionistas, ou artistas. Mas realmente estudaram o que a felicidade é e eles podem nos dar conselhos, é o que a gente precisa, eu preciso! Então eu comecei a conversar e espalhar as palavras. <\/span><\/span><\/p>\nE você está vindo para o Brasil, no dia primeiro de junho ocorre seu show. E não é sua primeira vez aqui, né?<\/strong><\/span><\/span><\/p>\nNão, eu amo o Brasil.<\/span><\/span><\/p>\nO que você acha dos seus fãs brasileiros?<\/strong><\/span><\/span><\/p>\n Eles são os melhores, os melhores. No Brasil se fala português, né? Eu percebi que a América do Sul é incrível, toda a América do Sul. O Brasil… literalmente, a energia é cheia de amor, é eletrizante, te coloca pra cima. Então, eu comecei a fazer a turnê mundial, comecei a viajar pela África. Muitos países na África falam português, alguns falam francês outros falam a língua árabe, e alguns falam português, e nesses casos, o público é incrível. Então pensei “o que está acontecendo com a língua portuguesa? Tem alguma coisa ali, o espanhol também, tem muita paixão quando as pessoas falam espanhol, mas tem algo sobre o português que vai além e é a mesma coisa quando você vai para Portugal. Você pensa “O que está acontecendo aqui? Tem alguma coisa nessa língua?' E eu nunca terei a resposta, mas sou só feliz que exista”.<\/span><\/span><\/p>\nVocê sabe falar alguma coisa em português?<\/strong><\/span><\/span><\/p>\nNão, eu não sei. É muito difícil, eu consigo falar “obrigada”, mas definitivamente não consigo falar a língua, é tão bonito, mas…<\/span><\/span><\/p>\nVocê pode nos contar as músicas que você vai cantar para gente?<\/strong><\/span><\/span><\/p>\nJoss<\/strong>: Sim, eu vou apresentar as clássicas do passado, porque eu sei que todos gostam de cantar junto. Vou cantar ‘Super duper love’, vou cantar “Right to be wrong’, provavelmente vou cantar ‘Tell me what we gonna do now’, ‘Big ol’ game’, uma das minhas preferidas de cantar. Talvez eu cante ‘Free me’, não canto essa faz um tempo e é uma boa música. Eu canto as que basicamente acho que as pessoas querem ouvir e coloco algumas novas, não muitas, porque algumas pessoas não ficam interessadas até elas realmente conhecerem. Então eu comecei a cantar há pouco tempo ‘You are my girl’, que é uma música que eu amo, mas só cantamos ao vivo uma vez. E é claro vou cantar o single ‘Never forget my love’. Talvez cantaremos ‘Breaking each other' s heart’, mas depende de como o público é, talvez eles não queiram uma música mais agitada. Eu gosto de sentir a platéia, se eles querem escutar uma música mais animada, se eles querem dançar. Eu não sou de cantar o que eu quero, eu quero saber o que eles querem, então vou ter algumas coisas preparadas e vou usá-las quando necessário.<\/span><\/span><\/p>\n