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domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init
action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/alphafm/novo.alphafm.com.br/wp-includes/functions.php on line 6114"O que aconteceu naquele ano de 1922, em São Paulo, que ainda hoje é capaz de provocar debates construtivos e polêmicas acaloradas sobre arte, política, racismo, identidades e história do Brasil?", é esse o questionamento que o Museu da Imagem e do Som levanta ao trazer a nova exposição em cartaz no local. A mostra "Cem Anos Modernos" integra as celebrações em torno da Semana de Arte Moderna de 1922, que simboliza o momento de criação de um Brasil que abriu as portas para a modernidade. <\/span><\/span><\/p>\n Idealizada pelo curador Marcello Dantas – o mesmo das mostras "A Tensão" e "Portinari para Todos", também em cartaz na capital – e pelo crítico literário José Miguel Wisnik, a exposição aposta em um grande labirinto, onde um Brasil múltiplo, indomável, incoerente e, algumas vezes, contraditório, vai se revelando. A ideia é convidar o público a explorar cada sala, despertar uma vontade de ver e se apropriar dos aspectos diversos da cultura brasileira. <\/span><\/span><\/p>\n Dessa forma, surgem artistas que fizeram a cultura brasileira nos últimos cem anos, alguns deles contemporâneos, como Anitta (não a Malfatti, pintora, mas a cantora), Elza Soares, Denise Stoklos, Emicida, Denilson Baniwa, passando também por Glauber Rocha, Ariano Suassuna e José Celso Martinez Corrêa. Numa sala do labirinto, o visitante assiste a trechos de Macunaíma, do cineasta Joaquim Pedro de Andrade, e uma das portas leva à obra da cenógrafa Bia Lessa.<\/span><\/span><\/p>\n "É uma exposição sobre os modernismos, mas tem Racionais MC's, o Emicida… o visitante vai encontrar essa enorme quantidade de referências", diz Marcelo na coletiva de inauguração, que aconteceu nesta quinta (2). Além disso, diferente do que é comum no circuito de grandes exposições, não há um caminho específico a ser seguido pelos visitantes: cada pessoa que entrar na mostra construirá sua própria saída, passando por diferentes salas e cada uma levando a novas galerias, até a chegada ao presente. “Toda a história dessa exposição é sobre você se descobrir dentro desse labirinto. Duas pessoas não viverão a mesma exposição”, explica o curador. Super interativa, é possível abrir portas, armários, ouvir sons que te chamam para uma nova área até então desconhecida. Você se pega pensando “de onde vem esse barulho?” e começa a procurá-lo. <\/span><\/span><\/p>\n As rupturas nas artes ao longo dos últimos cem anos não se limitaram à literatura, às artes plásticas e à música erudita: também se fizeram imagens (no cinema), aos sons (na música popular) e movimento (na dança), atingindo também outros aspectos da vida cultural brasileira representados lá. "“De certa forma isso é um pouco uma representação do que aconteceu em 22. De repente, você tinha uma cultura ‘clássica’ no Brasil e aí meia dúzia de caras abriram as portas e, depois disso, tudo começou a mudar”, completa Marcello. <\/span><\/span><\/p>\n Assim, "Cem Anos Modernos" é uma mostra que procura indicar como as ideias e reflexões do modernismo refletiram na cultura do país, dando ênfase à música, ao cinema e ao teatro. Por fim, os diferentes percursos do labirinto conduzem o visitante para um ambiente comum: o Espaço Redondo do MIS, onde é projetada uma filmagem em 360 graus do Theatro Municipal de São Paulo – ícone da Semana de 22. As paredes do local, única testemunha “viva” dos acontecimentos daquele evento. Lá, em cerca de 20 minutos, nos deparamos com uma "releitura" desses cem anos da arte brasileira, buscando resgatar a potência da cultura e de seus criadores.<\/span><\/span><\/p>\n <\/p>\n SERVIÇO<\/span><\/span><\/strong><\/p>\n Exposição:<\/strong> Cem Anos Modernos<\/span><\/span><\/p>\n Onde:<\/strong> Museu da Imagem e do Som (MIS) – Av. Europa, 158, Jd. Europa – São Paulo<\/span><\/span><\/p>\n Quando: <\/strong>Até 28\/08\/2022, de terça-feira a domingo, das 11h às 19h (permanência até às 20h)<\/span><\/span><\/p>\n Quanto: <\/strong>R$ 30 (inteira), R$ 15 (meia). Gratuito às terças-feiras. <\/span><\/span><\/p>\n