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action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/alphafm/novo.alphafm.com.br/wp-includes/functions.php on line 6114O Coala Festival aconteceu nesta sexta (15), s\u00e1bado (16) e domingo (17), no Memorial da Am\u00e9rica Latina, zona oeste de S\u00e3o Paulo. A nona edi\u00e7\u00e3o contou com uma s\u00e9rie de shows que celebravam a m\u00fasica nacional, com encontros emocionantes no palco principal do local. Essa n\u00e3o \u00e9 a primeira vez que esses encontros s\u00e3o celebrados no festival, j\u00e1 que a ideia j\u00e1 \u00e9 uma tradi\u00e7\u00e3o e inspira muitos outros eventos nacionais no pa\u00eds. Do rap ao samba e do funk ao pop, o Coala tenta apresentar e valorizar a maior variedade poss\u00edvel da m\u00fasica nacional.<\/p>\n
Na sexta (15), um dos shows mais aguardados pelo p\u00fablico foi o de P\u00e9ricles, que colocou todo mundo para sambar e coreografar os maiores hits da sua carreira, al\u00e9m de relembrar cl\u00e1ssicos do Exaltasamba e sucessos do pagode, como \u201cMe Apaixonei pela Pessoa Errada\u201d, \u201cLivre Pra Voar\u201d (de Mar\u00edlia Mendon\u00e7a) e \u201cGraveto\u201d. O artista tamb\u00e9m aproveitou para homenagear Arlindo Cruz, que fez anivers\u00e1rio na \u00faltima quinta-feira (14). \u201cA m\u00fasica trouxe a gente para c\u00e1\u201d, disse em um dos seus simp\u00e1ticos discursos ao p\u00fablico. O ponto alto do show foi quando Tim Bernardes subiu ao palco, de surpresa, para cantar junto de P\u00e9ricles \u201cFinal de Tarde\u201d e \u201cMelhor Eu Ir\u201d, levando a plateia \u00e0 loucura com o dueto inesperado.<\/p>\n
Na sequ\u00eancia, Faf\u00e1 de Bel\u00e9m brilhou no Coala em seu vestido vermelho, escolha essa para abrir a apresenta\u00e7\u00e3o com o hit de mesmo nome. A artista, de pot\u00eancia vocal fort\u00edssima, emocionou a todos com os maiores hits, entre eles \u201cEmorio\u201d. Johnny Hooker foi o convidado da vez para subir ao palco – dessa vez j\u00e1 esperado pelos f\u00e3s – e duetou \u201cVolta\u201d juntos. Mar\u00edlia Mendon\u00e7a foi mais uma vez a escolhida para uma homenagem, j\u00e1 que os cantores emocionaram com \u201cDe Quem \u00e9 a Culpa\u201d. Entre trocas de figurinos, \u201cAbandonada\u201d e \u201cNuvem de L\u00e1grimas\u201d tamb\u00e9m n\u00e3o ficaram de fora.<\/p>\n
Fechando a noite do primeiro dia, o projeto OlodumBaiana, parceria de sucesso entre o Olodum e o grupo BaianaSystem, fez todo mundo sair do ch\u00e3o com batidas eletrizantes e ritmos provenientes da Bahia. Durante o show, os grupos mesclavam hits como \u201cSulamericano\u201d e \u201cLucro\u201d – j\u00e1 consagrados pelo BaianaSystem – e \u201cFara\u00f3 Divindade do Egito\u201d, \u201cNossa Gente\u201d e \u201cV\u00e1rias Queixas\u201d, do Olodum. Essa foi a primeira vez do OlodumBaiana se apresentando em S\u00e3o Paulo e foi uma \u00f3tima forma de acabar o primeiro dia, com a energia no alto e, claro, deixando o p\u00fablico ansioso para o s\u00e1bado no Coala.<\/p>\n
No s\u00e1bado (16), o clima ficou ensolarado no Memorial da Am\u00e9rica Latina. Os shows do palco principal come\u00e7aram com o trio Met\u00e1 Met\u00e1, grupo consagrado que mistura jazz, afrobeat e at\u00e9 samba. Apesar de terem uma trajet\u00f3ria de 15 anos e j\u00e1 terem sido indicados ao Grammy Latino, o grupo diz ainda fazer uma produ\u00e7\u00e3o independente. “Os festivais querem agradar os patrocinadores e consequentemente querem n\u00fameros. Mas quando eles consegue abrir brecha para um lado mais diferente, mais independente, a gente consegue entrar e \u00e9 bem legal”, afirma Kiko Dinucci, guitarrista do trio.<\/p>\n
Falando ainda de um lado B da m\u00fasica brasileira, o Coala tamb\u00e9m contou com a presen\u00e7a da cultura ind\u00edgena. As Suraras do Tapaj\u00f3s subiram no palco com vestimentas, acess\u00f3rios e pinturas corporais, trazendo um pouco do oeste do Par\u00e1 para S\u00e3o Paulo. No entanto, mesmo debaixo de um sol fervilhante, elas n\u00e3o deixaram de reconhecer alguns copatriotas entre o p\u00fablico “Estou vendo que o Par\u00e1 est\u00e1 bem representado aqui”, brincou Leila Borari, apontando para a plateia.<\/p>\n
No entanto, o g\u00eanero que dominou o palco do Coala durante o segundo dia foi a MPB. Jards Macal\u00e9, tamb\u00e9m conhecido como anjo torto do g\u00eanero, trouxe alguns de suas can\u00e7\u00f5es mais famosas, mas tamb\u00e9m fez homenagem a um dos maiores nomes da M\u00fasica Popular Brasileira, Luiz Melodia. Mesmo fazendo o show inteiro sentado, Jards conseguiu fazer o p\u00fablico dan\u00e7ar e aproveitar a tarde.<\/p>\n
J\u00e1 a cantora Simone trouxe ao palco do Coala o show baseado na turn\u00ea “T\u00f4 Voltando”. Com uma jaqueta branca e um body inteiros de brilho, a artista passeou por grandes hits como “O Tempo n\u00e3o Para”, “e “Encontros e Despedidas”. Ao lado de Juliana Linhares, Simone cantou o sucesso “Jura Secreta”, que foi composto especialmente para a int\u00e9rprete. Em entrevista \u00e0 Alpha FM, Simone comentou que Juliana pediu para cantar o hit no show. \u00a0Mesmo sem fone, e com problemas no figurino, Simone conseguiu manter a pose e entregar um show para uma plateia j\u00e1 mais animada. A banda inteira dela \u00e9 composta por homens jovens, e com seu bom humor a artista n\u00e3o deixou de brincar “meu jardim de inf\u00e2ncia, galera”.<\/p>\n
Mas o grande destaque do segunda dia sem sombra de d\u00favidas foi o show de reencontro dos Novos Baianos. A apresenta\u00e7\u00e3o foi a inaugura\u00e7\u00e3o da turn\u00ea em homenagem ao disco “Acabou Chorare” que completou 50 anos em 2022. Baby do Brasil, Pepeu Gomes e Paulinho Boca de Cantor passaram por grandes hits que encantam at\u00e9 hoje as gera\u00e7\u00f5es mais novas de amantes da MPB. “A menina dan\u00e7a”, “Mist\u00e9rio do Planeta”, “Brasil Pandeiro”, “Preta Pretinha” foram somente algumas das can\u00e7\u00f5es que fizeram o p\u00fablico se emocionar. Os tr\u00eas integrantes do grupo conversaram rapidamente com a Alpha e comentaram sobre a aus\u00eancia de Moraes Moreira e Luiz Galv\u00e3o “N\u00f3s acreditamos em eternidade. Ent\u00e3o n\u00f3s realmente cremos que Moraes e Galv\u00e3o est\u00e3o conosco. Eu converso com meu amigo Moraes todos os dias”, comenta Paulinho de forma emocionada. A estreia da turn\u00ea em S\u00e3o Paulo \u00e9 simb\u00f3lica, levando em conta que os cinco se conheceram e \u00a0come\u00e7aram sua trajet\u00f3ria aqui na capital<\/p>\n
O terceiro dia de Coala foi marcado pelo encontro entre gera\u00e7\u00f5es. Comemorando 80 anos, Marcos Valle convidou C\u00e9u e Joyce Moreno para cantar sucessos como “Samba de Ver\u00e3o”, “Besteiras de amor” e o show foi encerrado com “Estrelar”, sucesso do cantor e instrumentista.<\/p>\n
Quem estava na expectativa de ver Angela Ro Ro, acabou se decepcionando porque a cantora n\u00e3o se sentiu bem e n\u00e3o p\u00f4de subir ao palco. Let\u00edcia Letrux, no entanto, fez um bom trabalho em animar a plateia e comentou sobre a recupera\u00e7\u00e3o de Angela “Choramos hoje de manh\u00e3 no telefone. Vamos mandar um ax\u00e9 pra ela, gente”. A artista trouxe um show bem rock,\u00a0\u00a0at\u00e9 colocou o p\u00fablico para cantar e dan\u00e7ar juntinho o cl\u00e1ssico “Amor, meu grande amor”.<\/p>\n
Ainda falando de grandes nomes da MPB, Marina Lima fez anivers\u00e1rio neste domingo (17) e comemorou com uma apresenta\u00e7\u00e3o intensa ao lado de Fernanda Abreu. As duas intercalaram performances solos, e passaram por hits de suas carreiras como “Acontecimentos”, “Rio 40 Graus” e “Garota Sangue-Bom”. Marina aproveitou para fazer uma homenagem a grande nomes do rock nacional, como Cazuza e Renato Russo e at\u00e9 chegou a fazer uma cr\u00edtica pol\u00edtica forte, tocando a can\u00e7\u00e3o “Puro Disfar\u00e7e”, parceria com Letrux. Mais para o final da performance, Marina e Fernanda cantaram juntas e at\u00e9 brincaram com a plateia ao darem um selinho. “Olha s\u00f3 o que o Coala me proporcionou”, falou rindo a cantora carioca de 68 anos.<\/p>\n
Para encerrar o domingo e o festival, Jorge Ben Jor subiu ao palco, trazendo seus grandes cl\u00e1ssicos “Mas Que Nada”, “Chove, chuva”, “Pa\u00eds Tropical”. Aos 84 anos, ele esbanjou jovialidade e emendou m\u00fasica atr\u00e1s de m\u00fasica, com poucos minutos de pausa. Jorge reverenciou seus m\u00fasicos e colocou a plateia para cantar.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
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