Ap\u00f3s quase duas d\u00e9cadas, Bruce Dickinson voltar\u00e1 a lan\u00e7ar um \u00e1lbum solo – aguardado sucessor de \u201cTyranny of Souls\u201d (2005). No come\u00e7o do ano que vem, o vocalista do Iron Maiden disponibilizar\u00e1 o \u201cThe Mandrake Project\u201d, que, como o pr\u00f3prio destacou no Palco Thunder da CCXP23, vai muito al\u00e9m de s\u00f3 um disco.\u00a0<\/span><\/p>\n

Antes da atra\u00e7\u00e3o internacional dar in\u00edcio \u00e0 sua apresenta\u00e7\u00e3o no evento, outros artistas protagonizaram pain\u00e9is no mesmo espa\u00e7o. Seguindo a programa\u00e7\u00e3o:<\/span><\/p>\n

Painel – Paris Filmes<\/h2>\n

\u00c0s 16h, com media\u00e7\u00e3o de Mari Palma e Marcelo Forlani, Ingrid Guimar\u00e3es e Suzane Garcia deram detalhes do filme \u201cMinha Irm\u00e3 e Eu\u201d, com estreia marcada para o dia 28 de dezembro. Durante a participa\u00e7\u00e3o, as profissionais mencionaram Tat\u00e1 Werneck, outra estrela do longa-metragem, e o jeito da humorista, cuja marca \u00e9 improvisar na atua\u00e7\u00e3o.<\/span><\/p>\n

Depois, Maria e Milhem Cortaz falaram sobre \u201cBandida\u201d, dando espa\u00e7o, para, em seguida, Jesu\u00edta Barbosa, que interpretar\u00e1 Ney Matogrosso na cinebiografia \u201cHomem com H\u201d. Conversando com o p\u00fablico, ele pontuou que o cantor, ativo em todo processo, \u00e9 um dos artistas \u201cmais perform\u00e1ticos\u201d, al\u00e9m do desafio de dar vida \u00e0 um \u00edcone vivo nas telinhas.<\/span><\/p>\n

Por fim, encerrando as a\u00e7\u00f5es da Paris Filmes – cujo intuito era valorizar o cinema nacional – , Edmilson Filho e Halder Gomes chegaram simulando uma lutinha, para divulgar \u201cCentral de Intelig\u00eancia Cearense\u201d. Giulia Benite e Pedro Motta, estrelas de \u201cChama a Bebel\u201d, encerraram as atividades, com um recado sobre sustentabilidade.\u00a0<\/span><\/p>\n

Painel – Lana Parrilla<\/h2>\n

Ent\u00e3o, veio Lana Parrilla. Conhecida pelo papel de Rainha M\u00e1 na s\u00e9rie \u201cOnce Upon a Time\u201d, a atriz marcou presen\u00e7a na CCXP pela terceira vez. Ela, que \u00e9 recordista de fotos e aut\u00f3grafos no evento, esbanjou carisma, chamou os admiradores brasileiros de \u201c\u00fanicos\u201d, arriscou palavras em portugu\u00eas – como \u201cobrigada\u201d e \u201cte amo\u201d – e ainda participou de uma brincadeira com os f\u00e3s.<\/span><\/p>\n

Na ocasi\u00e3o, a artista – sentada em uma esp\u00e9cie de trono –\u00a0 escolheu \u201cOne\u201d, faixa do U2, para celebrar o momento, pois \u201ctodos somos um e precisamos demonstrar isso com nossas atitudes\u201d. Depois, mencionou o filme \u201cAtlas\u201d, no qual contracenar\u00e1 com Jennifer Lopez – chamada por ela de \u201cmuito profissional e esfor\u00e7ada\u201d. Na trama futurista e com tem\u00e1tica de fim de mundo, ela ser\u00e1 uma cientista e a m\u00e3e da personagem de JLo em flashbacks.\u00a0<\/span><\/p>\n

A respeito de outros assuntos, a norte-americana contou sobre o amor por p\u00e3o de queijo e beijinho, revelou a vontade de conhecer o Peru, Chile e Jap\u00e3o e anunciou uma nova m\u00fasica dan\u00e7ante para dezembro. Outros trabalhos, segundo ela, estar\u00e3o \u00e0 caminho em 2024.\u00a0\u00a0<\/span><\/p>\n

Painel – Bruce Dickinson<\/h2>\n

\u00c0s 18h, Bruce Dickinson entrou em meio aos fogos, imagens de arquivo e \u00e0 proje\u00e7\u00e3o do \u201cThe Mandrake Project\u201d nos tel\u00f5es do Palco Thunder. Vestindo uma blusa do projeto, ele foi ovacionado com potentes sons de \u201cOl\u00ea Ol\u00ea Ol\u00ea Bruce Bruce\u201d advindos da plateia. Quando pronunciou o t\u00edpico \u201cscream for me CCXP\u201d, todo o audit\u00f3rio lotado j\u00e1 estava entregue.\u00a0<\/span><\/p>\n

Logo no in\u00edcio, ele mostrou uma foto antiga do Iron Maiden no tel\u00e3o e relembrou a passagem da banda no Rock in Rio 1985. Como explicou posteriormente no Palco Omelete, apesar de ca\u00f3tico, tal show (realizado quando muitos dos presentes \u201cnem eram nascidos\u201d) o surpreendeu pelo amor e paix\u00e3o dos f\u00e3s brasileiros – descritos por ele como \u201ca melhor plateia do mundo\u201d.\u00a0<\/span><\/p>\n

Sem mais delongas – e com algumas piadinhas, incluindo sobre o barulho externo -, o cantor passou a focar no “The Mandrake Project”. Al\u00e9m das m\u00fasicas, o material ganhar\u00e1 uma HQ, com 12 cap\u00edtulos, divididos em 3 volumes. Dickinson idealizou o conceito, enquanto Tony Lee ficou encarregado do roteiro e Staz Johnson das ilustra\u00e7\u00f5es. Segundo o artista, \u201ca m\u00fasica e as HQS tem um casamento\u201d.<\/span><\/p>\n

A hist\u00f3ria, centrada num “mundo em que a ci\u00eancia conquistou a morte” e protagonizada pelo personagem Doutor Necropolis, ser\u00e1 sombria e adulta, tratando de temas como abuso e corrup\u00e7\u00e3o. William Blake, poeta, pintor e \u201cartista mais rock and roll do planeta\u201d nas palavras de Dickinson, serviu de inspira\u00e7\u00e3o no processo de cria\u00e7\u00e3o da trama – desenvolvida por liga\u00e7\u00f5es de Zoom com \u201cum cara chamado Kurt\u201d.\u00a0<\/span><\/p>\n

De acordo com o vocalista, demorou para que o projeto tomasse forma devido \u00e0 falta de tempo. Em 2014, at\u00e9 pensou em um novo disco, mas, devido ao c\u00e2ncer na garganta, \u00e0 pandemia e aos compromissos da Donzela de Ferro, precisou adiar a ideia.\u00a0<\/span><\/p>\n

Transmiss\u00e3o de clipe novo<\/h2>\n

Para ilustrar a conversa, Bruce Dickinson cantou a capella \u201cRevelation\u201d, <\/span>faixa do \u00e1lbum \u201cPiece of Mind\u201d (1983),<\/span> destacou as datas brasileiras da turn\u00ea do projeto in\u00e9dito – falando em tom divertido sobre as taxas caras de ingressos online no Brasil – e, em primeira m\u00e3o, transmitiu duas vezes o clipe de \u201cAfterglow of Ragnarok\u201d (dispon\u00edvel agora no YouTube).\u00a0<\/span><\/p>\n