Gary Oldman já interpretou muitas figuras icônicas com maestria: o temível Vlad Dracul (Drácula – de Bram Stoker); Lee Harvey Osvald – o enigmático assassino do presidente Kennedy (JFK: A Pergunta que não quer calar) e até Ludwig Van Beethoven, um dos maiores compositores clássicos de todos os tempos.
Com um CV desses, seria possível superar a si mesmo no cinema?
A resposta veio em seu papel como o premiê Winston Churchill, responsável por liderar os britânicos na resistência contra o avanço de Adolf Hitler na Segunda Guerra Mundial.
Com 59 anos, Oldman experimentou literalmente um calvário para atingir a perfeição em O Destino de Uma Nação – longa dirigido por Joe Wright que o garantiu o primeiro Golden Globe da carreira neste ano.
Como Gary Oldman virou Sir Winston Churchill
Confira o que o ator teve de fazer para chegar à perfeição como Winston Churchill:
@ Gary Oldman enfrentou quase 200 horas na cadeira para receber as próteses de borracha que o transformaram na figura do líder inglês. Obra do mestre japonês Kazuhiro Tsuji, que o fez ganhar a aparência de ter 30 quilos de sobrepeso sem ter de comprometer sua saúde.
@ Para falar exatamente como Churchill, Oldman procurou o timbre exato de sua voz usando notas do piano.
@ Oldman chegou a recusar dois papeis como Winston Churchill porque discordou da forma que ele se comportaria na tela. Após assistir documentários da BBC ele concluiu: Churchill era um homem hiperativo… “sempre em brasa!”.
@ Foram gastos mais de 20 mil dólares em charutos cubanos. Por ter de repetir as cenas muitas vezes, Oldman chegou a ficar intoxicado com a nicotina do fumo.
@ Oldman leu diversas publicações sobre e escritas por Churchill. No total, o líder britânico escreveu cinquenta livros e pintou mais de 500 telas. Em 1953, ele recebeu o Nobel de literatura.
