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Conheça a história das músicas brasileiras com mais regravações


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A música brasileira é recheada de grandes clássicos e, ao mesmo tempo, de novidade. No ano passado, um levantamento do Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) elencou quais músicas do país fazem mais sucesso até hoje e que, por consequência, ganham mais regravações.

Segundo a instituição, “Garota de Ipanema”, composta por Tom Jobim e Vinicius de Moraes, ocupa o primeiro lugar. Em seguida, estão “Aquarela do Brasil”, de Ary Barroso, e “Carinhoso”, de Braguinha e Pixinguinha. Por fim, aparecem “Asa Branca”, idealizada por  Humberto Teixeira e Gonzagão, e, então, “Manhã de Carnaval”, de Luiz Bonfá e Antonio Maria.

Confira a história de cada um desses hits abaixo:

Garota de Ipanema 

Lançada em 1964, “Garota de Ipanema” teve a composição musical assinada por Antônio Carlos Jobim e letra por Vinicius de Moraes. Curiosamente, a canção tinha o nome inicial de “Menina Que Passa”. 

Tudo começou quando Oscar Ornstein, empresário, convocou os dois artistas a fim de escreverem uma música para o musical “Blimp” – focado em extraterrestres na terra. Contudo, a ideia acabou não dando certo, mas funcionou como um pretexto para a criação da “Garota de Ipanema”. Helô Pinheiro foi a principal inspiração da letra, representando a mulher carioca. 

A versão em inglês, por Astrud Gilberto, também conseguiu bastante destaque. Melim, Vanessa da Mata e Daniel Boaventura são alguns dos artistas que já fizeram releituras da canção. 

Aquarela do Brasil 

Ary Barroso compôs “Aquarela do Brasil” numa noite de 1939 na qual não conseguiu sair de casa por causa de uma forte tempestade. Na mesma data, também criou “Três Lágrimas”.  Inicialmente, apelidou a composição de “Aquarela Brasileira”.

Até hoje, João Gilberto, Caetano Veloso, Tim Maia, Gal Costa, Erasmo Carlos e Elis Regina lançaram regravações da faixa.

Carinhoso 

Apesar de conflitos em relação à data, tudo indica que Pixinguinha escreveu “Carinhoso” provavelmente em 1917, mas só a gravou pela primeira vez anos mais tarde, em 1928, como uma faixa instrumental. À época, a performance ficou a cargo da Orquestra Típica Pixinguinha-Donga.

Em depoimento concedido no Bar Gouvêa em 27 de abril de 1966 ao professor João Baptista Borges Pereira, o compositor afirmou que trouxe influências do jazz americano à peça. 

A composição passou a ter força com o acréscimo da letra de Braguinha. Então, foi gravada pela primeira vez dessa forma por Orlando Silva, com arranjo de Radamés Gnattali, Pixinguinha na flauta, Luiz Americano em um dos dois clarinetes, Garoto no cavaquinho e Luciano Perrone na bateria. A versão de Marisa Monte do clássico é uma das mais famosas.

Asa Branca 

“Asa-Branca” tem como pano de fundo a intensa seca no Nordeste brasileiro, capaz de causar a migração da asa-branca, espécie de pombo conhecido como pomba-pedrês ou pomba-trocaz. Aliás, a história abordada ganhou uma continuação na faixa “A Volta da Asa Branca”.

Entre as regravações mais conhecidas do clássico, estão os de Lulu Santos, Caetano Veloso, Raul Seixas, Elba Ramalho, Maria Bethânia e Gilberto Gil. 

Manhã de Carnaval 

“Manhã de Carnaval” conseguiu destaque ao aparecer na trilha sonora do filme “Orfeu Negro” (1959), adaptação cinematográfica da peça de teatro “Orfeu da Conceição”, de Vinícius de Moraes. Antônio Maria escreveu a letra para música de Luiz Bonfá, que referencia a história da trama. A obra é uma releitura do mito de Orfeu e Eurídice dentro do contexto do Rio de Janeiro, ambientada em uma favela, na época do Carnaval. 

Leia também: Clássicos da música internacional: cinco hits que marcaram grandes filmes

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