Já pensou como você e sua família podem influenciar o comportamento do seu cãozinho de estimação? Pois bem, isso é possível e acontece em muitas famílias ao redor do mundo.
De acordo com uma pesquisa divulgada pela Escola de Medicina Veterinária da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, que além da personalidade do próprio animal, o jeito como os donos se comportam e são, também pode ser um fator que interfere no adestramento.
Após seis meses analisando o comportamento dos pets e de seus tutores, os dados coletados pela equipe apontam que as famílias mais introvertidas podem ter relações negativas com cães medrosos, isto é, quando há necessidade de algum tipo de tratamento nesses animais que se assustam com mais facilidade.
Já com os tutores mais extrovertidos e abertos a novas experiências, ao serem abordados por pets desconhecidos, o medo dos cachorros diminuiu significativamente ao longo do período de estudo. Além disso, diante de situações de estresse ou com sons e ruídos altos, também foi possível perceber que os animais estavam mais calmos.
Segundo os especialistas da Universidade da Pensilvânia, essas descobertas podem ser usadas por veterinários para formular prognósticos mais precisos e fornecer aos donos conselhos direcionados para reduzir a influência de fatores externos nas respostas dos cães às intervenções clínicas comportamentais.
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