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The Town: terceiro dia de shows conta com protagonismo de Ne-Yo e Maroon 5

Diferente dos primeiros dias do The Town, que contaram com bastante chuva e tempo gelado, o terceiro dia do evento no Autódromo de Interlagos proporcionou ao público uma noite agradável de Feriado da Independência para curtir as atrações: de Maria Rita abrindo o palco The One a Maroon 5 fechando o Skyline, o The Town concluiu o 7 de setembro – também esgotado – com menos perrengues e muita música de qualidade. 

A cantora Maria Rita foi a responsável por abrir o palco The One com seu show carregado de qualidade e uma banda impecável que a acompanhava. Entre covers de “Let's do It (let's Fall In Love)”, de Ella Fitzgerald, e o momento emocionante em que cantou “Over The Rainbow”, hit que consagrado na voz de Judy Garland, a cantora também aproveitou para soltar a voz com “O bêbado e o equilibrista”, uma das maiores canções de sua mãe, Elis Regina. Claro que o samba não ficou de fora, agitando muito o público com o repertório que faz parte do seu show solo “Samba de Maria”, ainda em turnê pelo Brasil. 

Enquanto alguns curtiam o samba e o Jazz de Maria, outros se acabavam de dançar no palco São Paulo Square, que recebeu o São Paulo Big Band. O grupo é composto por 19 músicos que costumam misturar o melhor de MPB, Jazz e Soul. Durante todo o evento, várias pessoas ficaram sentadas na grama em frente ao palco, apenas sentindo a energia de um som que te leva para outra época, e com direito a músicas coreografadas durante o dia e um cenário para sair direto de uma tela de cinema.  A banda fez uma participação com Paula Lima e Jeniffer Nascimento. 

Enquanto isso, Ludmilla subiu ao Skyline pontualmente levando os maiores hits e se consagrando como uma das melhores apresentações do The Town, segundo o público presente. Mesmo sendo de tarde, às 16h, o local estava cheio para vê-la, que abriu com “Hoje” – música que a lançou ao estrelato nacional -, enquanto saía de dentro de um gigantesco cofre. A apresentação contou com afrobeat, funk, pop e pagode, mesclando sucessos antigos com os hits atuais.

Além de Ludmilla, o palco Skyline recebeu de braços abertos a britânica Joss Stone, que entrou mais tarde para o line-up como substituta do ex-One Direction Liam Payne, que precisou cancelar sua participação na primeira edição do festival. No entanto, a dona de um Grammy provou que realmente merecia estar ali cantando para uma multidão acolhedora e levou seu show “20 Years of Soul” com toda a sua simpatia e voz potente, conquistando também aqueles que não a conheciam. De “Super Duper Love” a “Free Me”, o público foi só elogios à Joss, que mostrou, mais uma vez, ser uma das maiores vozes da Soul Music de sua geração. 

Masego subiu ao pontualmente às 19h20 e, com seu saxofone dourado, o músico surpreendeu quem ainda não conhecia seu som. Abrindo o show com “Navajo” o jamaicano colocou o público para dançar. O repertório contou com “Lady Lady”, “Tadow”, “Good and Plenty” e “Queen Tings”. Recheado de carisma, ele dançou muito e ainda se arriscou no português diversas vezes, se aventurando na música de Tim Maia com “Imunização Racional (Que Beleza)”, de Ivan Lins com “Abre Alas”, além de dar uma palhinha de “Não Adianta”, do trio Mocotó.

Preparando território para os headliners da noite no Skyline, o duo de música eletrônica The Chainsmokers (formado por Alex Pall e Andrew Taggart), se apresentou com a camiseta do Brasil tocando os hits esperados pelos fãs, entre eles, “Closer” e “Don’t Let Me Down”, que consagraram-os internacionalmente. A proposta dos meninos com a música sempre foi  "borrar a linha que divide estilos como indie, pop, dance music e hip hop”, e eles conseguiram muito bem cumprir seu papel na apresentação. 

Uma das maiores atrações da noite, Ne-Yo mostrou que seu show possui muita referência de artistas como Michael Jackson. Com coreografias impecáveis, contando também no palco com três dançarinas, o norte-americano fez uma apresentação nostálgica e repleta de hits como “Sexy Love “, “Because Of You”, “So Sick”, “Miss Independent” e “Give Everything Tonight”, que embalaram o público em um coro, fazendo história no palco The One, o segundo maior do festival. “Para quem não me conhece, meu nome é Ne-Yo, muito prazer em conhecê-los. Para quem me conhece muito prazer também”, disse ele em sua primeira interação com o público. E contato com a plateia não faltou, quase no final do show, Ne-Yo chamou três fãs da plateia para uma competição de dança ao som de “Push Back”. Escolhida pela plateia a participante número três ganhou o concurso e de quebra um lenço que o artista segurava durante o show. Para muitos foi uma surpresa saber que ele foi responsável por produzir “Take a Bow”, que fez sucesso na voz de Rihanna em seu álbum “Good Girl Gone Bad: Reloaded”, de 2008. A canção foi emendada em “Irreplaceable”, que fez o público ir à loucura e cantar alto cada letra. 

Assim como os demais shows do dia 7, a banda Maroon 5 subiu ao palco sem atrasos ao som de “Moves Like Jagger”, de 2010, seguido de “This Love”, hit de 2002. Foram boas escolhas para dar início ao show, no entanto, com voz um tanto prejudicada, Adam Levine não interagiu muito com o público, ficando para trás nesse quesito em relação aos demais artistas que subiram ao Skyline no The Town. O show segue com sucessos como "One More Night", "Animals", "Sunday Morning", “Girls Like You” e mais. Antes de “Memories”, Adam aproveitou para se declarar: “Quando escrevemos uma música, colocamos ela no mundo e escutamos vocês cantá-la, é a melhor experiência que um artista pode ter. Essa música é triste, mas achar a felicidade na tristeza é parte de lidar com a vida. Obrigado por compartilhar essa noite com a gente”, emocionando os fãs. 

Mais tarde, ele reforçou o que muitos cantores falam, sobre o Brasil ser o melhor lugar para um artista se apresentar e agradeceu todo o suporte. No bis, Adam Levine vestiu uma camiseta da Seleção Brasileira para um momento acústico que começou com 'Won't Go Home", seguindo para “She Will Be Loved" e"Sugar ", que fechou a noite. Os fogos de artifício, no entanto, foram soltos atrasados, cerca de cinco minutos após o show dos meninos terminar, causando certo desapontamento no público, que já esvaziava o palco. 

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